quinta-feira, 4 de novembro de 2021

espanto



 

não passas
 de um sono profundo
 mas és a razão de ser 
da minha vigília
 o artífice do sonho
 o que agita as águas
 onde me banho
 a luz que ilumina
 aposentos vazios
 e os mobila de esplendor 
e de espanto
 tenho medo do vazio 
da tua definitiva ausência 







 Manuel Afonso Costa

1 comentário:

  1. Muito belo este poema!
    O medo da ausência é terrível!

    Um dia lindo para ti.
    Abraço!

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