Finge o amor com amabilidade,
às vezes por compaixão,
em regra pela recompensa,
o seu corpo precisa de outros corpos,
novos, velhos, magros, gordos, louros,
todos os corpos iguais
como uma ervilha igual a outra ervilha,
nunca uma maravilha, um espanto,
mesmo se na lapela um cravo ou um crisântemo,
a sua fraqueza por flores e dos outros as dores,
tão iguais como uma ervilha igual a outra ervilha.
Raquel Serejo Martins
(Foto de Anna O)
Gostei de ler. Deixo o meu elogio
ResponderEliminarCumprimentos poéticos
Um poema simplesmente maravilhoso!!
ResponderEliminar-
Enquanto as ondas dormem no mar...
Beijo. Boa noite